BEM VINDOS AO MUNDO POINT DA MALHAÇÃO, A MAOIR REDE DE ACADEMIAS DO INTERIOR DA BAHIA.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AUTOBRONZEADOR É ALTERNATIVA SAUDÁVEL PARA A PELE

É um truque para não chegar à praia no estilo branco total. E o único bronzeamento seguro, para os médicos.
Os autobronzeadores são os queridinhos dos dermatologistas por dar cor de verão sem submeter a pele aos riscos da exposição ao sol e das câmaras de bronzeamento.
A mágica acontece por uma reação química. Os autobronzeadores contêm uma substância chamada dihidroxiacetona (DHA), que interage com a queratina da superfície da pele e se oxida, produzindo uma substância amarronzada.
A quantidade de DHA varia de 5% a 15% nos produtos, diz a dermatologista Denise Steiner, editora da revista "Surgery and Cosmetics Dermatology", da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Os autobronzeadores com maior concentração da substância dão uma coloração mais rápida, em poucas horas. Em compensação, podem manchar mais a pele na aplicação.
Há também os hidratantes tonalizantes. Com menor concentração de DHA, colorem a pele de forma progressiva e sutil. Devem ser usados diariamente. O bronzeado pode demorar alguns dias para aparecer.
"Esses produtos não são tóxicos, não penetram na pele e são pouco alergênicos", afirma Steiner.
Mesmo assim, antes de começar a usar um autobronzeador, faça um teste numa área pequena e escondida do corpo, como a parte interna da coxa, para se certificar de que você não é sensível ao produto e não vai ter alergia.
ESFOLIAÇÃO
Se der tudo certo nessa primeira prova, o ideal, de acordo com o dermatologista Sérgio Schalka, é fazer uma suave esfoliação um dia antes da aplicação do
produto. "Para que não haja manchas e a cor fique igual em todo o corpo, a pele precisa estar o mais uniforme possível", diz.

Capriche na esfoliação das áreas mais escuras e grossas como joelhos, tornozelos, cotovelos e pés. Ao passar o produto, use quantidade menor nesses locais, mais fáceis de manchar, por causa das dobras e do excesso de pele.

                                                                  PASSO A PASSO
                                    




1) Prenda os cabelos e coloque luvas descartáveis para não manchar as mãos. Inicie pela perna, de baixo para cima. Aplique em uma, então na outra.
2) Use menor quantidade nos cotovelos, joelhos, tornozelos e pés. Aplique na barriga e depois nos braços. Passe em um braço de cada vez.
3) Aplique o autobronzeador no pescoço e no rosto em quantidade menor. Há produtos específicos desse tipo só para a face, se preferir.
4) Peça para alguém passar nas suas costas para a cor ficar uniforme. Espere secar por três horas (produtos com mais DHA) ou 15 min (tonalizantes)
*
PERGUNTAS E RESPOSTAS

Quais cuidados tomar antes de passar o produto?
A pele precisa estar bem seca, de preferência esfoliada, depilada e sem machucados.

E se manchar na aplicação?
Aguente, espere desbotar.

Quanto tempo dura a cor?
De três a dez dias, no caso de produtos com alta concentração.

Posso passar o autobronzeador antes de tomar sol?
Sim, mas ele não substitui o protetor solar.

E depois de tomar sol?
Não há problemas em passar depois, mas, logo depois de tomar sol, o melhor é usar um hidratante comum. Se a pessoa quiser, pode passar o autobronzeador à noite, antes de dormir.

Posso passar mais uma camada se a cor ficar fraca?
Não, uma segunda camada de produto pode deixar a cor irregular.

É preciso deixar secar por quanto tempo?
Espere de duas a três horas para colocar roupa, tomar banho ou praticar exercícios.

O uso contínuo pode fazer mal à pele?
A pele pode ressecar e sofrer alergia.

Qual a diferença entre o autobronzeador em creme, spray e gel?
O creme é indicado para peles secas; o spray e o gel são melhores para peles oleosas. Mas uma pessoa com pele oleosa pode usar loção. Depende de como a pele reage a cada produto.


 Fonte: www1.folha.uol.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

VINHO AJUDA NO COMBATE A DIABETES, HIPERTENSÃO E EXCESSO DE COLESTEROL

Nos testes de laboratório, o resveratrol foi capaz de matar as células de câncer no cérebro e, ao contrário do que acontece na quimioterapia, ainda protegeu as células saudáveis.
Nas visitas aos vinhedos, descobrimos pequenos truques para proteger as plantas e os cachos de uva. Saquinhos plásticos evitam que as folhas se queimem na aplicação de fertilizantes e herbicidas. A companhia das oliveiras faz muito bem às parreiras. É que as plantas que dão azeitona crescem muito, e os vinhedos entram na competição e crescem também.
Como há rosas perto das parreiras, e não é só pela beleza das flores. É uma forma de saber se há pragas por perto. As rosas são mais sensíveis e são atacadas, primeiro. Assim, fica fácil o agricultor identificar a doença e evitar que ela se espalhe.
Esses tipos de associação são muito comuns na agricultura e também na ciência. Muitas vezes, é assim que se encontra a luz no fim do túnel.
Por exemplo, o vinho contribui para a longevidade na Serra Gaúcha? O povo da região acredita que sim, e fica fácil entender vendo a disposição da produtora de vinhos Maria Carrer, de 79 anos. Ela fica o dia inteiro na lida. Os filhos e netos se preocupam. “Ultimamente, eles não querem mais que eu trabalhe. Mas eu não consigo, eu gosto da roça”, diz. E a explicação que ela nos dá é muito simples: “eu me sinto feliz”.
O vinho está todos os dias na mesa da produtora de vinhos Maria Carrer, do enólogo Idalêncio Angheben, do enólogo Angel Antonio Mendoza e do engenheiro Ivan Carlos Regina. Não é à toa que os cientistas estão de olho no que guarda cada taça.
O pesquisador Guido Lenz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), procurou respostas a respeito do câncer. Nos testes de laboratório, o resveratrol foi capaz de matar as células de câncer no cérebro e, ao contrário do que acontece na quimioterapia, ainda protegeu as células saudáveis. “Foi uma surpresa muito grande um composto que é tão bom com células boas ser tão mau com as células ruins”, aponta.
Em outro laboratório, agora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o professor Roberto Soares de Moura retirou o álcool do vinho. O líquido, transformado em pó, foi dado a ratinhos com pressão alta. Os animais tiveram a pressão normalizada. O resultado foi além do esperado. “Essas substâncias químicas extraídas do vinho ou da casca da uva têm efeito antihipertensivo, antidiabético e redução de colesterol, que seria benéfico no tratamento da chamada síndrome metabólica. É tudo em um pacote só”, afirma.
FONTE: www.g1.globo.com/glogoreporter


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

TOMAR UMA TAÇA POR DIA DURANTE AS REFEIÇÕES AUMENTA A QUALIDADE DE VIDA.




Roberto Soares de Moura explica também que é sempre bom tomar a bebida sempre junto às refeições e que gestante e pessoas com tendência ao alcoolismo e com problemas gastrointestinais devem evitar o vinho.

Hélter Duarte
Os vinhos do Nordeste já estão sendo premiados pela qualidade. Mas é muito importante lembrar sempre: vinho é uma bebida alcoólica. Então, é preciso moderação e consciência.
“Sempre junto às refeições e uma ou duas taças de vinho, não mais do que isso. As pessoas que devem evitar o consumo de vinho são gestantes, pessoas com tendência para o alcoolismo, pessoas com problemas com dor de cabeça, cefaléia, tonteiras e pessoas que têm problemas gastrointestinais. Tudo em excesso faz mal na nossa vida, inclusive o vinho”, destaca o pesquisador Roberto Soares de Moura, da Faperj/UERJ.Moderação e constância: há 25 anos é assim. O engenheiro Ivan Carlos Regina toma uma ou duas taças de vinho tinto no jantar. Tem o perfil ideal para participar de mais uma pesquisa do Instituto do Coração (InCor).
“Eu entrei na internet e vi que estavam cadastrando pessoas com o perfil do meu pai que tomassem vinho há muito tempo e que tivessem a faixa de idade dele. Achei isso bastante difícil e falei: ‘pai, essa é a sua cara. Beijos e vai ver o que é’”, conta a nutricionista Amanda Buonavoglia.
E Ivan foi mesmo. Passou por uma bateria de exames sofisticados. Os médicos investigaram até a parte psicológica. O engenheiro é um dos 200 participantes da pesquisa. Ao todo, 100 bebem vinho com frequência e 100 que não tomam bebida alcoólica de jeito nenhum.
A pesquisa partiu de uma curiosidade. “Será que o bebedor crônico de vinho é biologicamente mais jovem? Estamos mais da metade do estudo. Hoje, fizemos o caso 139. Nós precisamos chegar ao fim para tentar esclarecer se no homem de fato o vinho tem o efeito benéfico ou não”, aponta o pesquisador Protásio Lemos da Luz, do InCor.

Com ratos, o resultado foi muito interessante. Os animais que tomaram vinho não viveram além do esperado, mas ganharam mais disposição e vigor. “Peso adequado, exercício, não fumar, ter uma dieta correta: tudo isso entra. Não é só sair tomando vinho”, destaca Protásio.
Ivan Carlos Regina descobriu o bom vinho por acaso, em um leilão de importados da Receita Federal. “O mais engraçado é que eu tomava vinho em copo de requeijão, de qualquer jeito. Eu não conhecia nada. Mas eu falei: ‘isso aqui é bom’. E comecei a pesquisar com livros. E a importação era muito restrita naquele tempo no Brasil”, conta o engenheiro.
Ivan já escreveu dois livros sobre o assunto. Em casa, ele montou uma pequena adega que faz questão de apresentar, orgulhoso de algumas preciosidades.
Falando em saúde, Ivan teve uma ótima notícia no Instituto do Coração. “Tem uma plaquinha muito pequenininha. Deu quatro no score de cálcio. É praticamente nada. Ele está bem, está melhor do que a média. Ele está muito saudável”, informa o professor Carlos Eduardo Rochitte, do InCor.
 

domingo, 19 de dezembro de 2010

DIETA DA MODA NAS REDES SOCIAIS, FITOTERÁPICO CARALLUMA É PROPAGANDA ENGANOSA

Duas cápsulas de caralluma por dia não salvam o verão. O fitoterápico da vez, superpopular na internet, pode até ajudar na dieta, mas o efeito não chega nem perto das promessas aclamadas em dezenas de sites.
"A caralluma revelada". Os anúncios estão estampados em redes sociais, links patrocinados e pop-ups. Sem falar em sites falsos, com depoimentos idem. A febre é tanta que, nos últimos 12 meses, houve um aumento de 800% nas buscas do termo "dieta caralluma" no Google.
"Dieta milagrosa ou fraude?", questiona uma das páginas. Entre os resultados prometidos, fim da compulsão alimentar e 11 quilos a menos em um mês.
Até a cantora Ivete Sangalo teria se beneficiado com as propriedades milagrosas do produto. Segundo sua assessoria de imprensa, não passa de propaganda enganosa.
Há muitos mitos e poucas verdades por trás da Caralluma fimbriata, planta asiática parecida com um cacto.
Reza a lenda -e o principal trabalho feito sobre a planta- que ela era usada na Índia para diminuir a fome e ajudar populações a suportar períodos com pouca comida.
"Pesquisas dizem que glicosídeos (derivados de açúcar) da planta inibem o mecanismo sensorial da fome e "enganam" o cérebro", afirma Edson Credidio, nutrólogo e pesquisador da Unicamp.
Essa ação no sistema nervoso é bem menor do que a dos remédios sintetizados, mas ainda assim interessante, de acordo com o farmacêutico Luis Carlos Marques, doutor pela Unifesp.
"Ajuda a mudar o perfil de alimentação sem efeitos colaterais conhecidos."
No estudo mais famoso, feito por um grupo de pesquisadores da Índia e dos EUA e publicado na revista "Appetite", em 2007, 50 homens e mulheres entre 25 e 60 anos foram divididos em dois grupos: um tomou um grama de extrato de caralluma e o outro, medicamento placebo.
Todos receberam aconselhamento nutricional. Depois de 60 dias, foram feitos testes de peso e de apetite. Não houve diferença de perda de peso entre os grupos, mas quem tomou o extrato relatou mais sensação de saciedade e menos apetite.
"Os próprios autores concluem que as diferenças entre o grupo placebo e o grupo controle não são significativas. Não se pode falar em eficácia desse produto", questiona Cid Aimbiré de Moraes Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia (parte das ciências farmacêuticas que estuda princípios ativos naturais).
Efeito placebo ou não, a enfermeira Cássia Valieri, 36, emagreceu 26 quilos em quatro meses com uma fórmula contendo caralluma.
Fechou a boca também, mas garante que não teria conseguido sem o fitoterápico. "Perdi a fome. Tinha que programar o celular para lembrar de comer."



ORIGEM DESCONHECIDA


Marília Pacheco dos Reis, 58, secretária, não teve a mesma sorte. Pagou US$ 61 por 30 cápsulas na internet.
Na embalagem, além do nome "Caralluma Actives", havia endereço de um site em inglês e um folheto explicativo: tomar uma cápsula 30 minutos antes das refeições.
"É como se eu estivesse bebendo água. Não senti diferença." E não se livrou de nenhum grama dos cinco quilos que quer perder.
O responsável pelo site da Caralluma Actives no Brasil é o empresário Thales Prado. A marca não tem registro na Anvisa e é anunciada na rede com fotos de celebridades que teriam usado a fórmula. Sobre isso, ele diz: "Os depoimentos podem até ser falsos, mas os resultados, não."
De acordo com Prado, os fabricantes estão nos Estados Unidos. "Como o produto já vem com as informações de uso, qualquer um pode tomar sem acompanhamento", ele diz.
Não há nenhum medicamento fitoterápico registrado na Anvisa com Caralluma fimbriata. A agência não tem informações sobre a planta.
A única forma autorizada é a manipulada, que só pode ser vendida por farmácias registradas na vigilância sanitária e com prescrição de um profissional habilitado.
"O grande problema da caralluma são as propagandas enganosas e os produtos de origem desconhecida, vendidos pela internet", diz a nutróloga Marcella Garcez Duarte, diretora da Abran (associação de nutrologia).
A matéria-prima do fitoterápico manipulado no Brasil é importada. A empresa Pharma Nostra é uma das importadoras e vende para cerca de 7.000 farmácias de manipulação. Segundo a empresa, o produto vem de "fornecedores credenciados e qualificados, de países que produzem o ativo vegetal".
De acordo com Roberto Boorhem, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia, é difícil falar em emagrecimento só com caralluma. "Perder peso depende muito mais da qualidade do alimento que a pessoa ingere do que da quantidade."
A relações-públicas Érika Lovatte, 34, começou a tomar o fitoterápico há um mês, com prescrição. Perdeu dois quilos, mas também passou a comer mais salada, baniu o chocolate e trocou arroz branco por integral.
"Sem a dieta passada pela nutricionista, sei que não conseguiria."
Para a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (associação para estudo da obesidade), apesar de não haver efeitos colaterais conhecidos, é preciso cautela.
"Caralluma ou outro fitoterápico não deve ser prescrita para qualquer um. E o efeito pode ser tão sutil que o custo não vale a pena."


 FONTE: FOLHA.COM
  


sábado, 18 de dezembro de 2010

GRÃO DOS ANDES, AMARANTO DESLUMBRA PESQUISADORES COM SEUS SUPERPODERES

O amaranto está ganhando fama de superalimento.
A planta, da região andina, pode ser aproveitada desde as folhas até os grãos e é cheia de proteínas.
Segundo dados da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, o amaranto tem valor nutricional equivalente ao do leite, da carne e dos ovos.
Seus grãos têm grande proporção de proteínas (15%), gorduras e minerais, além de aminoácidos essenciais para o desenvolvimento humano, como a lisina.
Pesquisadores também têm relacionado o consumo do amaranto à redução do colesterol ruim no sangue.
Flores, folhas, talos e grãos podem ser consumidos em saladas e sopas.
O amaranto também serve de ingrediente em pães, bolos e biscoitos, substituindo um terço das farinhas da receita original. Para fazer a farinha em casa, é só moer os grãos no liquidificador.
O grupo de pesquisas da nutricionista Lilian Vaz, da Faculdade de Saúde Pública da USP, tem tido ótimos resultados com esse tipo de substituição. Os produtos são bem aceitos e ficam com melhores teores de fibras, cálcio, ferro e nutrientes.
Também dá para fazer pipoca de amaranto. Basta jogar uma colher de chá de grãos na frigideira pré-aquecida. Depois de 30 segundos, começam os estouros.
BOLO DE BANANA E AMARANTO


Carlos Cecconello/Folhapress
Ingredientes do bolo de banana e amaranto
Ingredientes do bolo de banana e amaranto

INGREDIENTES
- 1 banana amassada
- 1 ovo
- 1/2 xícara de farinha de mandioca
- 1 xícara de flocos de amaranto
- 1/2 xícara de amido de milho
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher e meia (chá) de fermento para pão
- 1 xícara de açúcar
- 5 colheres (sopa) de leite
- 4 colheres (sopa) de margarina
PREPARO
Bata na batedeira o ovo com o açúcar. Em seguida, coloque a margarina e banana amassada. Assim que estiver misturado, pare de bater e coloque o amido de milho. Mexa com uma colher até incorporar o amido à massa. Depois, volte a bater e coloque a farinha de mandioca e o sal. Pare novamente de bater para colocar os flocos de amaranto. Mexa com uma colher até incorporar o amaranto à massa. Volte a bater e coloque o leite e, por último, o fermento. Coloque a mistura em uma forma untada, espalhe e enfeite com rodelas da banana. Polvilhe açúcar e canela a gosto. No forno pré-aquecido, em temperatura média, coloque a forma para assar por 40 a 45 minutos.
SALADA DE AMARANTO
INGREDIENTES
- 2 xícaras (chá) de amaranto em grãos
- 2 xícaras (chá) de água
- 1 ou 2 dentes de alho (médios)
- 1/2 cebola média
- 1/2 xícara (chá) de cebolinha picada
- 1/2 xícara (chá) de salsa ou coentro picado
- 1 colher (sopa) de suco de limão
- 3 colheres (sopa) de azeite
PREPARO
Lave os grãos, adicione água e coloque para cozinhar. Deixe ferver por cerca de 8 minutos, desligue e espere esfriar. Adicione os temperos, o suco de limão e o azeite. Adicione sal a gosto e misture. Dá para acrescentar também folhas verdes, cenoura, beterraba ralada e tomate.

FONTE:FOLHA.COM

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AUMENTA TAXA DE MORTES POR DIABETES

 mata cada vez mais no Brasil. A taxa de mortalidade pela doença cresceu 10% de 1996 a 2007, mostra estudo do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira.


O aumento foi atribuído pelo ministro José Gomes Temporão ao aumento do sedentarismo e a uma piora no padrão alimentar da população, com maior consumo de produtos industrializados, que têm maior teor de açúcar.
Também subiu a taxa de mortalidade por câncer --4% de 1996 a 2007. De acordo com Otaliba Libânio, diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde do ministério, para reverter esse movimento é preciso, entre outras ações, intensificar o número de mamografias em mulheres e de exames de próstata em homens.
Por outro lado, a taxa de mortes por doenças cardiovasculares caiu 33%, o que foi atribuído à queda no número de fumantes no país.
HOMENS
A pesquisa do Ministério da Saúde mostra também mais uma vez que os homens são as principais vítimas da violência no país. O risco de morte deles é 40% maior do que as mulheres. A chance de morte por arma de fogo é 17 vezes maior entre eles do que entre elas.

FONTE: FOLHA.COM

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESTRESSE DE FIM DE ANO PODE PREJUDICAR O CORAÇÃO

POR MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO


A combinação pode ser fatal. Excesso de comida e bebida alcoólica, gastos além da conta, estresse, depressão e a obrigação de parecer feliz no fim de ano podem causar problemas de saúde.
Quem já tem hipertensão, arritmia ou depressão, por exemplo, corre mais risco de sofrer um derrame ou ataque cardíaco como consequência do que os americanos chamam de "holiday heart syndrome" (síndrome de fim de ano), segundo Elias Knobel, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Mas qualquer um pode ter uma síncope nessa época devido ao estresse e à alta descarga de adrenalina.
A lista de problemas de saúde ainda inclui doenças circulatórias, gastrointestinais e insônia.
A "obrigação" de estar bem, aliada às mensagens onipresentes de felicidade geram ansiedade, diz Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association.
Segundo pesquisa da associação, feita em 2009 com 678 pessoas de 25 a 50 anos, o estresse individual aumenta 75% e atinge 80% da população no período que vai da última semana de novembro até o fim de dezembro.
Por isso, nos prontos-socorros, há aumento dos casos relacionados a ansiedade e depressão, segundo Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Hospital do Coração.
No CVV (Centro de Valorização da Vida), o número de ligações sobe 20% na época.
As fontes de estresse e de piora do quadro de depressão envolvem expectativas não atingidas em relação aos presentes e às festas, sobrecarga de funções e atividades, solidão, frustração e culpa ao fazer um balanço negativo do ano que termina.
As emoções e as recordações do reencontro familiar, positivas ou negativas, também podem ser um gatilho.
Foi o caso de Josefa Luzia Jaqueto, 76. Na véspera de um Natal, ela conta que ficou emocionada com a presença de parentes na festa e a exibição de fotos antigas da família. Momentos depois, uma de suas netas notou que parte de sua boca estava paralisada. Josefa nem tinha percebido que sofrera um AVC (acidente vascular cerebral).

FONTE: FOLHA.COM

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CIGARRO É RESPONSÁVEL POR UM TERÇO DE CASOS MAIS GRAVES DE ARTRITE REUMATÓIDE

O consumo de cigarro é responsável por mais de um terço dos casos mais graves de artrite reumatoide, segundo um estudo divulgado na segunda-feira (13) em uma publicação do BMJ (British Medical Journal).


De acordo com o estudo, o fumo também está por trás de mais da metade dos casos de artrites em pessoas geneticamente predispostas a desenvolver a doença.
A pesquisa, realizada na Suécia, confirma que o cigarro é um dos principais fatores de risco para a artrite.
Os pesquisadores basearam suas conclusões na análise de 1,2 mil pessoas, de 18 a 70 anos, com artrite reumatoide e registradas em 19 clínicas da Suécia.
Depois compararam estas análises com as de 871 voluntários com as mesmas características, mas sem a doença.
Todos foram questionados sobre seus hábitos com o cigarro e a partir das respostas foram divididos em três categorias de acordo com o tempo em que fumavam.
Além disso, foi feito um exame de sangue para determinar se tinham predisposição genética a artrite e avaliar a gravidade da doença.
Dos que sofriam de artrite reumatoide, 61% tinha a forma mais grave da doença, que é também a mais comum.
As pessoas que mais fumavam --cerca de 20 cigarros ao dia durante pelo menos 20 anos-- tinham 2,5 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença.
O risco se reduziu no caso dos ex-fumantes de forma proporcional aos anos de afastamento do cigarro.
No entanto, entre esse grupo, os que fumaram muito continuam apresentando um risco relativamente alto de desenvolver a doença, mesmo para os que largaram o cigarro há 20 anos.
Em função destes dados, os especialistas concluíram que 35% dos casos de artrites graves podiam ser atribuídos ao tabaco.
Entre as pessoas com predisposição genética, a relação com o tabaco era de 55%, com maior risco quanto mais alta era a dependência.
Os autores do estudo destacam que há outros fatores que podem contribuir para a artrite reumatoide, incluindo a poluição do ar e hormônios.
No entanto, ressaltaram que a pesquisa apresenta provas suficientes para a necessidade das pessoas com histórico familiar de artrite reumatoide deixar de fumar.

FONTE:  FOLHA.COM
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MEDICINA ORTOMOLECULAR/ BIOMOLECULAR

Um pouco mais sobre medicina ortomolecular


Em meados dos anos 50, algumas décadas após a descoberta de que o oxigênio presente no ar era essencial à vida, autores como Gershman e Harmann apontaram os seus efeitos tóxicos, através dos radicais livres de oxigênio, moléculas altamente tóxicas que podem levar à doença, ao envelhecimento e à morte. Esses conceitos revolucionários trouxeram várias dificuldades aos seus autores na sua relação com a comunidade científica da época, ainda voltada para os seus efeitos na respiração.

Posteriormente, em 1969, Mc Cord e Fridovich descobriram enzimas antioxidantes no organismo humano, que combatiam os efeitos tóxicos do oxigênio (as superóxido dismutases) que confirmaram as hipóteses anteriores, dos efeitos tóxicos dos radicais livres. Outros também foram descritos com ação semelhante, sem ligação com o oxigênio como, por exemplo, radicais livres da fumaça do cigarro.

O termo Ortomolecular foi criado por Linus Pauling, cujo significado era o de que as moléculas deviam ou poderiam estar organizadas, em nosso organismo.

Devido à precariedade de informações e de pesquisa na área, durante vários anos alguns médicos passaram a fazer uso, tanto nos Estados Unidos e posteriormente fora, de substâncias anti-oxidantes com resultados clínicos por vezes surpreendentes, mas a falta de um embasamento científico racional colocava essa prática na categoria das medicinas alternativas e anedóticas da medicina.

O tempo passou e as pesquisas evoluíram bastante nessa área. Publica-se atualmente um número muito grande de artigos com a palavra chave de “radicais livres”, relacionada a qualquer especialidade médica.

“Não há área da medicina em que, por um motivo ou outro, não haja envolvimento dos radicais livres em alguma etapa do mecanismo de geração de doenças e do envelhecimento”, afirma o médico Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva, professor de Clínica Médica da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.

Essas novas informações desembocam, na verdade em várias partes, inclusive nos hábitos alimentares, muito questionados atualmente em função da obesidade que está assumindo proporções inimagináveis.

Minerais, vitaminas e íons metálicos tóxicos são a base para o exercício da Medicina Ortomolecular, atualmente, já consolidada e com bases científicas bastante avançadas.


Vanessa Mingati Mastro- Bemstar

O Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva é Professor Assistente da Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e também é especialista em Infectologia e Nefrologia pela própria Escola Paulista de Medicina (Unifesp), tendo sido também Médico do Hospital Emílio Ribas por mais de 20 anos. Há 18, é membro da Sobramo (Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular).


Fonte:bemstar.globo.com

domingo, 12 de dezembro de 2010

GOVERNO ALERTA SOBRE RISCO DE NOVA DOENÇA NO PAÍS, A CHIKUNGUNYA

Três casos importados da infecção foram identificados no País entre agosto e outubro


O Ministério da Saúde determinou o aumento das ações de vigilância e prevenção relativas a uma doença que nunca havia sido registrada no Brasil, a chikungunya. Três casos importados da infecção foram identificados no País entre agosto e outubro. Os pacientes, um do Rio e dois de São Paulo, passam bem. Provocada por um vírus, a doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti e também pelo mosquito Aedes albopictus contaminado.





A preocupação das autoridades é que, como há grande número de criadouros do Aedes aegypti, haja maior risco de a doença se instalar no País. "Não há perspectivas de aumento da doença no momento. O que as pessoas precisam fazer é reforçar aquilo que já falamos há tempos: ações de combate ao mosquito transmissor", afirmou o coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.
A chikungunya provoca, em um primeiro estágio, febre alta, mal estar e dores nas articulações. Os sintomas aparecem entre 3 a 7 dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito transmissor da doença contaminado. Durante os primeiros cinco dias do aparecimento dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito. Parte dos doentes desenvolve a forma crônica da doença, caracterizada por forte dores nas articulações. Isso pode durar entre 6 meses a 1 ano. Menos de 1% dos pacientes morre.
Giovanini afirma que a doença já provocou vários surtos no mundo. O vírus circula principalmente na África e Sudoeste Asiático. Os casos confirmados no Brasil já foram notificados para a Organização Mundial da Saúde. Dois homens (um de 41 anos, do Rio de Janeiro, e outro de 55 anos, de São Paulo) apresentaram os sintomas depois de uma viagem para Indonésia. Uma mulher (com 25 anos, de São Paulo) esteve na Índia. De acordo com Giovanini, a mulher é a única que ainda apresenta dores nas articulações e está sendo medicada.
Fonte: www.estadao.com.br

sábado, 11 de dezembro de 2010

NOVO IDEAL MASCULINO EXIGE BARRIGA 'TANQUINHO' MAS PROÍBE EXCESSO DE MÚSCULOS


Agora, o bom é ser sarado, porém, sem exageros. Às vésperas do verão, e em meio à louca busca da "forma ideal", homens passam a habitar um território que já foi quase exclusivo do mulherio.
Eles têm frequentado aulas que antes só faziam a cabeça delas, como pilates e ginástica localizada. Ganha força o treino funcional. São tempos de menos halteres, mais bolas e elásticos.
"Essa nova tendência dá força e trabalha com o conceito do bem-estar. É um corpo masculino mais saudável", afirma o médico Cláudio Silva, ex-presidente da Acad (Associação Brasileira de Academias).
"Não se pensa só no músculo, mas também no coração e nas articulações. Há preocupação com redução do percentual de gordura, o que se traduz em um corpo definido, não tão volumoso."

NADA DE GIGANTE

Está mesmo em baixa, no mundinho das academias, o "shape" megamusculoso, conquistado à base de malhação pesada, suplementos e, em alguns casos, anabolizantes (hormônios sintéticos que ajudam os músculos a crescer mais rápido). Até "pit-boys" ( como ficaram conhecidos os lutadores de jiu-jítsu) estão buscando um físico mais esguio.
Hoje, quando um homem chega na academia, raramente pede séries de hipertrofia (para crescimento excessivo da massa muscular), segundo Saturno de Souza, diretor técnico da rede de academias Bio Ritmo.
Souza prevê o fim do troglodita na sala de musculação. "Ficar gigante já está ultrapassado. Os homens buscam o perfil que está na passarela da moda, um visual mais andrógino."
A verdade é que nunca se cogitou homem marombado no mundo da moda, afirma Anderson Baumgartner, diretor da agência Way Model. "O músculo não pode marcar a roupa." Quando um jovem em começo de carreira lhe pede um conselho, Baumgartner o incentiva a malhar. Entretanto, deixa bem claro: é para ficar magro.

EXERCÍCIO 'DE MULHER'
Esse corpo masculino da vez fo
i o destaque da edição de novembro da "Details", revista norte-americana queridinha entre gays e metrossexuais. A revista destaca que muitos homens estão "aprendendo a apreciar os exercícios de alongamento e tonificação que as mulheres vêm utilizando há anos para esculpir seus corpos".
Nessa pegada, o empresário Agnaldo Vecchi, 45, radicalizou. Há seis meses, abriu mão do levantamento de pesos e passou a manter a forma apenas com ioga e pilates --algo inconcebível para adeptos dos urros na hora de suportar aquela supercarga no supino.
"Estou muito satisfeito. Hoje tenho um abdômen mais rígido do que quando fazia musculação", diz.
Para obter o físico dos modelos de publicidade de cuecas, o pilates é a bola da vez.
Tomas Truzzi, 27, que trabalha no mercado financeiro, praticava musculação. Ficou muito repetitivo. Há três anos, inseriu pilates em sua programação de atividades físicas na Cia Athletica.
"Precisava mudar o estímulo e vi que o pilates era uma forma de manter uma boa postura. Mas a maior contribuição é o conhecimento do corpo", diz ele, que também ganhou flexibilidade. "Você consegue isolar o músculo melhor, o que ajuda a não 'roubar' na hora de levantar peso."

FORÇA E RESISTÊNCIA

O instrutor norte-americano Tim Fleisher, da rede Pilates StudioFit, é especialista em público masculino. Ele sabe que, para não perder seus alunos, precisa se aproximar deles de uma forma diferente. Os exercícios devem focar mais os membros superiores e têm que desafiar a força e resistência muscular.
"O pilates pode até mesmo ajudar os caras grandes, porque mexe com músculos menores, que geralmente não são trabalhados durante a malhação", explica Fleisher.
Porém, é necessário sensibilidade para manter grandalhões no estúdio. Algumas palavras são proibidas, diz o o instrutor. "Assoalho pélvico", por exemplo, é termo tabu para eles. O exercício de flexão lateral de coluna chamado "sereia" ganha o nome de "escavadeira", na versão testosterona do pilates.

BARRIGA DE GESTANTE

"O pilates presta atenção a detalhes e evita 'abdômen de grávida'", alardeia Fleisher, referindo-se a homens que ficam com a barriga projetada por excesso de músculos.
Na prática, o foco principal são os músculos laterais do abdômen, responsáveis por garantir o tanquinho dos sonhos: seis "gomos" bem definidos e barriga chapada.
Aos poucos, os homens deixam o preconceito de lado e encaram aulas femininas.
Por exemplo o economista Mário Gardano, 55, que trocou musculação por ginástica localizada, e comemora os resultados, apesar das piadas de colegas. "A aula é muito mais dinâmica. Estou muito mais definido do que quando fazia musculação."
Já o caminho do funcionário público Rafael Cavalcante, 27, foi inverso. Da ginástica foi parar na musculação. Começou na academia há três anos com o foco em exercício aeróbico para emagrecer --perdeu 15 quilos.
Rafael pegou gosto e hoje faz, entre outras coisas, "jump", aula em que o praticante salta em cama elástica. "No início, era desengonçado. Agora, sigo a coreografia. Sou quase um expert."
Ele faz musculação, mas rechaça o visual marombeiro, mesmo malhando cinco vezes por semana. "Não quero andar de asa aberta, perder a elegância", diz, referindo-se aos musculosos que caminham de braços abertos por causa do tórax inchado. E segue a luta infinita pelo corpo da vez.

FONTE: www1.folha.uol.com.br


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

BOTOX PODE CAUSAR ATROFIA EM MÚSCULO, APONTA PESQUISA



Estudo feito na Universidade de Calgary, Canadá, sugere que o uso prolongado da toxina botulínica pode causar atrofia e perda de força muscular tanto nas regiões próximas quanto nas distantes do local da aplicação.
O levantamento, que será publicado no "Journal of Biomedics", avaliou efeitos de aplicações em 20 coelhos, divididos em quatro grupos.
O grupo submetido ao maior número de doses e por mais tempo (seis meses), apresentou maior atrofia e maior perda de força e de massa musculares.
Estudos anteriores já haviam apontado que a aplicação de botox poderia causar esses mesmos efeitos. Médicos ouvidos pela Folha afirmaram que músculos próximos ao local que recebeu a aplicação podem ser afetados, ainda que isso seja raro.
No entanto, essa é a primeira pesquisa a mostrar que os efeitos podem ocorrer em áreas do corpo distantes daquela que recebeu a injeção.
No estudo com os coelhos, foram observadas atrofia e perda da força muscular nas patas que receberam a toxina e nas que não receberam.

HUMANOS E ANIMAIS

As dosagens aplicadas na pesquisa foram similares às usadas em tratamentos terapêuticos -como em casos de espaticidade, que é uma rigidez excessiva da musculatura, sequela comum em pessoas que tiveram derrame. Essas quantidades costumam ser seis vezes maiores do que as usadas em tratamentos estéticos.
Segundo o fisioterapeuta Rafael Fortuna, autor da pesquisa, os resultados sugerem que podem ocorrer esses efeitos com o uso prolongado da toxina tanto em tratamentos terapêuticos quanto estéticos, já que a substância é a mesma, como ele diz.
Mas, segundo o pesquisador, é difícil prever que os efeitos em humanos sejam exatamente iguais aos observados em animais.
O neurologista Henrique Ballalai Ferraz, do departamento de transtornos do movimento da Academia Brasileira de Neurologia, diz que já se suspeitava da ação à distância da toxina botulínica.
Mas, segundo ele, os resultados da pesquisa só são relevantes para quem utiliza doses muito elevadas da substância, o que é incomum.
Carlos Casagrande, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, concorda.
"São feitas milhares de aplicações estéticas de botox todos os dias e não há relatos desses efeitos sistêmicos, de aplicar numa região e um músculo distante ser paralisado", diz.
Sobre as causas desse efeito, Fortuna diz que há apenas especulações. Uma é que a toxina migra de região pela corrente sanguínea.
"Como o botox é utilizado há relativamente pouco tempo [nos EUA, ele foi aprovado em 1989], há poucos estudos sobre seu uso prolongado", diz o pesquisador. Por isso, ele recomenda "cautela e bom senso" em seu uso.
Fortuna, no entanto, diz acreditar que os efeitos positivos do botox, em especial no uso terapêutico (para problemas como estrabismo, hiper-hidrose e paralisia cerebral), compensam os riscos.

FONTE: folha.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DORMIR DE BRUÇOS AUMENTA AS CHANCES DE MORTE SÚBITA EM BEBÊS

 Veja quais as melhores posições para que o bebê tenha um sono tranquilo.

  
Qual a melhor forma de por o bebê para dormir? Mesmo quem tem experiência fica na dúvida. A principal dica para não correr riscos é não deixá-lo de bruços.
De bruços nunca. Essa posição é proibida para deixar um bebê novo dentro do berço. Isadora e Isabela estão há 13 dias neste mundo e vão levando a vida de barriguinha para cima e olhando para o lado.
“Essa é a melhor posição para ficar. Ele sempre fica com a cabeça para direita ou para esquerda , e isso faz com que o bebê não se engasgue ou se sufoque caso o leite volte”, explica a pediatra Samantha Vollet.
Bebê dormindo é uma “coisa”. “De bruços me falaram que o bebê pode sufocar. Ele pode apertar o nariz na caminha, no lençol ou na coberta e se sufocar”, conta a mãe de Isadora e Isabela, Alcione Coimbra dos Santos.
“Existem trabalhos que mostram que aumenta o risco de morte súbita se o bebê estiver virado de bruços. Isso pode fazer com que ele não consiga respirar e ele não vai ter discernimento de mudar de posição sozinho”, completa a pediatra Samantha Vollet.
E o bebê depois de mamar? “Eles me falaram que a melhor posição sempre após a mamada é deixar de lado e estar sempre revezando: uma vez do lado direito, na próxima mamada do lado esquerdo“, acredita a mãe, Alcione Coimbra dos Santos.
“A gente sempre orienta depois da mamada que a mãe fique com o bebê para arrotar. Existem bebês que não arrotam, isso acontece também. É preciso passar entre cinco e dez minutos em pé ou também sentada com o bebê no colo bem elevado. Passou de dez minutos e o bebê não arrotou nada, já é possível colocar o bebê no berço com a barriga para cima”, aconselha a pediatra Samantha Vollet.

FONTE: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PRIVAÇÃO DO SONO

POR: NAUMAR PEDREIRA

Controlar o ritmo das horas é uma das maravilhas da função cerebral. Sinais que partem do tecido cerebral controlam o ritmo diário das reações metabólicas essenciais para o funcionamento harmonioso do organismo. Os neurônios responsáveis pelo controle do ritmo das reações fisiológicas fundamentais estão concentrados numa região do cérebro conhecida como núcleo supra-quiasmático.

Estudos conduzidos em ratos mostram que o ritmo básico gerado nessa área do sistema nervoso é mantido silenciosamente em ciclos de 24 horas, pela alternância de luz e escuro que o animal experimenta durante o dia e a noite. Do ponto de vista evolucionista, esse mecanismo é arcaico pode ser encontrado mesmo nas bactérias. No entanto, as vicissitudes da vida moderna podem subverter essa ordenação de funcionamento que a evolução preservou durante bilhões de anos.

Importância das horas de sono

Dormir oito horas por noite é um luxo de poucos nas grandes cidades. O telefone que toca sem cerimônia até altas horas, o filme na TV, as crianças acordadas até tarde, os programas noturnos, o trabalho que levamos para terminar em casa e os compromissos logo cedo, colaboram para que o intervalo de tempo reservado para o sono seja cada vez mais curto no mundo moderno.
Trabalhos experimentais demonstram que o sono nos mamíferos é essencial para o combate eficaz às infecções, para que o cérebro processe informações, armazene memórias e elabore estratégias essenciais à sobrevivência da espécie.
As pessoas que não dormem o suficiente sentem falta de energia para as tarefas diárias, ficam deprimidas ou irritadiças, queixam-se de dificuldade de concentração, apresentam maior freqüência de doenças infecciosas, acidentes automobilísticos e envelhecem mais rapidamente.
Há evidências consistentes de que a privação de sono também aumente o risco de diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e obesidade. Por outro lado, os adultos que dormem mais do que sete a oito horas por dia, enfrentam problemas semelhantes aos que dormem menos do que o necessário.
O número de horas de sono ideal para reparar as energias gastas em vigília costuma ser em média de seis a oito horas por dia. Enquanto para alguns cinco horas por noite são suficientes para enfrentar as tarefas diárias, outros passam o dia cansados se não dormirem nove ou dez. Como regra, os mais velhos necessitam de menos horas de sono do que as crianças e os adolescentes.
A verdade é que os especialistas não conseguem entrar em acordo sobre quantas horas cada organismo precisa para repousar adequadamente. A maioria, entretanto, concorda com as três regras seguintes:
1) Dormir o suficiente para passar o dia inteiro sem sentir sono;
2) Dormir até acordar sem necessidade de despertador;
3) Dormir o número médio de horas que costumamos dormir depois de alguns dias de férias (levar em conta que nos primeiros dias sem compromissos podemos dormir mais do que o necessário).

Sugestões para bem dormir

A tabela abaixo reúne as sugestões clássicas para uma noite bem dormida:
1) Evite cafeína, nicotina e álcool nas últimas horas do dia;
2) Não faça refeições exageradas antes de deitar;
3) Procure deitar no mesmo horário, mesmo nos finais de semana;
4) Procure fazer exercícios físicos durante o dia, mas evite fazê-los à noite;
5) Mantenha o quarto arejado e numa temperatura agradável;
6) Use a cama apenas para dormir e fazer sexo;
7) Faça exercícios de relaxamento ou tome banho quente antes de deitar;
8) Só use pílulas para dormir em caso de absoluta necessidade e sob orientação médica;
9) Evite dormir durante o dia. Se for muito necessário, faça-o por períodos de no máximo uma hora, antes das três da tarde;
10) Se estiver deitado por mais de trinta minutos sem conseguir pegar no sono, saia da cama e vá ler um livro sob a luz de um abajur em outro cômodo;
11) Não assista à TV no quarto de dormir.
Se as sugestões acima forem inúteis, procure um especialista em sono. Há distúrbios como a apnéia do sono que exigem orientação médica, tratamento clínico, aparelhos para auxiliar a respiração e até cirurgia

FONTE:www.drauziovarella.com.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ORTOTANÁSIA É LIBERADA NO BRASIL

POR NAUMAR PEDREIRA

Saúde. Com decisão, médicos poderão suspender tratamentos invasivos que prolonguem a vida de pacientes em estado terminal, sem chances de cura, de acordo com a vontade do doente ou de seus familiares. Não há uma indução da morte, como ocorre na eutanásia


A Justiça Federal revogou a liminar que suspendia a regulamentação da ortotanásia no Brasil. Em sua decisão, que deve ser publicada no Diário Oficial na próxima semana, o juiz Roberto Luis Luchi Demo julgou improcedente a ação do Ministério Público que apontava a inconstitucionalidade da medida. Dessa forma, os médicos ficam definitivamente respaldados para recorrer à prática.
A ortotanásia é a suspensão de tratamentos invasivos que prolonguem a vida de pacientes em estado terminal, sem chances de cura. Para isso, o médico deve ter a anuência do doente ou, se este for incapaz, de seus familiares. Ao contrário do que acontece na eutanásia, não há indução da morte.
São exemplos conhecidos de prática da ortotanásia o caso do papa João Paulo II, morto em 2005, e do ex-governador de São Paulo Mário Covas, que optou por passar os últimos momentos de vida recebendo apenas cuidados paliativos.
A situação vivida por ele levou à aprovação de uma lei estadual que dá aos doentes o direito de não se submeter a tratamentos dolorosos e inúteis quando não há chance de cura.
A prática está alinhada com o novo Código de Ética Médica (CEM), que entrou em vigor em abril deste ano e determina que o médico ofereça cuidados paliativos para deixar o paciente confortável e evite exames ou tratamento desnecessários que prolonguem o processo de morte.
"No código, colocamos a questão da ortotanásia de maneira mais branda, mas já apontamos o caminho dos cuidados paliativos", explica Roberto D"Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A polêmica. Embora nunca tenha sido considerada infração ética ou crime, muitos médicos hesitavam em praticar a ortotanásia por medo da reação dos familiares e dos colegas ou por convicção. Em 2006, o CFM aprovou uma resolução regulamentando a prática. O texto deixava claro que tratamentos desnecessários poderiam ser interrompidos quando não houvesse chance de cura. Isso inclui, por exemplo, desligar o aparelho de um paciente na UTI e deixá-lo passar seus últimos dias em casa, se essa for sua vontade.
Mas o então procurador dos Direitos do Cidadão do Distrito Federal, Wellington Oliveira, entendeu que a ortotanásia não está prevista na legislação brasileira e a resolução estimularia os médicos a praticar homicídio. Ingressou com ação civil pública, alegando que somente uma lei poderia permitir tal prática. No ano seguinte, obteve liminar na Justiça Federal em Brasília suspendendo a resolução.
Em agosto deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) revisou a ação. A procuradora Luciana Loureiro, que sucedeu Oliveira no processo, afirmou que a ação confundiu ortotanásia com eutanásia.
Com base no novo parecer do MPF e outras manifestações favoráveis à ortotanásia, Luchi Demo julgou a ação improcedente. Em sua sentença, o magistrado relata que, após refletir muito sobre o tema, chegou à convicção de que a resolução do CFM não é inconstitucional.
"Alinho-me pois à tese defendida pelo Conselho Federal de Medicina em todo o processo e pelo Ministério Público Federal nas sua alegações finais, haja vista que traduz, na perspectiva da resolução questionada, a interpretação mais adequada do Direito em face do atual estado de arte da medicina. E o faço com base nas razões da bem-lançada manifestação da ilustre procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira", diz o texto.
Repercussão. Em entrevista ao Estado, D"Avila comemorou a decisão e afirmou ter sido positiva a discussão que a ação do MPF suscitou na sociedade nos últimos três anos. "Isso ajudou a amadurecer o entendimento de que com o avanço da tecnologia é preciso impor limites para que não se prolongue o processo de morte inadequadamente", afirmou o médico.
Membros da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) também comemoraram a decisão, conta Rachel Moritz, Presidente do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da entidade. "Essa discussão chegou à medicina intensiva há mais tempo, pois lidamos muito com alta tecnologia", explica. "Todos os médicos, quando entendem o conceito de deixar morrer no tempo certo, concordam com a ortotanásia."
A Igreja Católica, que em outras ocasiões havia se manifestado favorável à prática, considera uma boa notícia a revogação da liminar. "A Igreja considera imorais tanto a eutanásia como a distanásia. Nos dois casos, a vida humana é desrespeitada", afirma d. Antonio Augusto Dias Duarte, membro da Comissão de Bioética da Comissão Pastoral Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). "De qualquer forma, o texto da resolução do CFM poderia ser mais explícito", pondera d. Antonio. "Como trata da vida das pessoas com doenças incuráveis, deveria deixar claro que a eutanásia é um mal." / COLABOROU ALEXANDRE GONÇALVES  

Fonte: www.estadao.com.br


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

REDUCIL EM VENDA SUSPENSA

Laboratório Abbott decidiu no dia 30 de novembro suspender, voluntariamente, a produção e a venda do Reductil (monoidrato de sibutramina), uma das drogas mais vendidas do país para perder peso.
Outras empresas seguem usando a substância, liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)-apesar de já ter sido vetada nos EUA e na Europa.

Em março deste ano, a Anvisa restringiu as regras para a compra do medicamento, tornando-o uma droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central).
Agora, é preciso usar a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta. Por causa disso, as vendas caíram 60% no primeiro semestre.
Em nota, a farmacêutica Abbott disse ontem que a decisão de retirar o medicamento do mercado teve como base a revisão dos dados de um estudo (Scout) que acompanhou 10 mil pacientes, com 55 anos ou mais. O estudo mostrou que o remédio traz maior risco cardíaco a pessoas propensas.
Segundo a Abbott, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e era inelegível a usar sibutramina de acordo com as indicações da bula.
A empresa diz que pacientes que queiram interromper o tratamento com Reductil podem fazê-lo a qualquer momento, mas recomenda que procurem seus médicos para discutir alternativas para a perda de peso.
A maioria dos endocrinologistas brasileiros é contra a retirada da substância do mercado, por julgá-la segura. É o caso da médica Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade),
"A sibutramina é uma medicação de custo acessível, segura quando bem indicada e eficaz na redução do peso, o que acarreta melhora significativa das complicações ligadas ao aumento de peso."
Para ela, foi um erro a generalização dos resultados clínicos de um único estudo "de desenho, no mínimo, equivocado". "Os achados do estudo não podem ser extrapolados para toda a população com excesso de peso."